Caminhar ou correr? Eis a questão!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

As duas atividades são benéficas para a saúde e a escolha depende de seu objetivo e condicionamento físico.

Ainda tem quem fique em dúvida sobre qual a melhor modalidade para manter a forma e ganhar saúde, mas tudo depende do objetivo de vida de cada um. Mestre em Educação Física e docente da Universidade Nove de Julho (Uninove), Elaine Xavier de Almeida ensina que a caminhada é a arrancada inicial, que contribui para um processo corporal adaptativo que poderá auxiliar posteriormente para o início da corrida. “Geralmente, a caminhada é recomendada para pessoas com o propósito de sair do estilo de vida sedentário, perder peso e melhorar o condicionamento físico. Já a corrida aumenta a capacidade respiratória, a força muscular e a circulação sanguínea”, afirma.

A especialista aconselha que, para alcançar resultados benéficos para o corpo e estabelecer uma boa adaptação das diferentes intensidades e volumes de cada treino, o ideal é manter uma constância de atividades, de pelo menos 30 minutos em três dias na semana. “Lembrando sempre que, antes do início de qualquer esporte, é imprescindível a realização de um check-up com um especialista para afastar a hipótese de problemas de saúde que possam ser restritivos ou incapacitantes”, diz.

NA ESTEIRA OU AO AR LIVRE?

A forma como é feita atividade física depende de uma escolha pessoal. Tem gente que não gosta de praticar exercício na esteira e prefere andar ou correr em lugares abertos para ver pessoas e passagens. “Para iniciantes, a esteira é uma boa indicação em detrimento da facilidade do educador físico ter o controle do ritmo, velocidade e, principalmente, da frequência cardíaca do praticante”, explica.

BENEFÍCIOS EXTRAS

Caminhada e corrida promovem gasto calórico, ajudam na perda de uns quilinhos extras e auxiliam no ganho de massa magra. No entanto, o resultado depende diretamente da frequência e intensidade da realização do esporte. Sendo assim, a corrida é a que mais contribuirá para o gasto energético e perda de peso. “Além de deixar o corpo em forma, as modalidades melhoram a autoestima, o humor, os sintomas de depressão, a ansiedade e o estresse, ajudam no processo de socialização entre os praticantes e reduz fatores de risco em pessoas que apresentam problemas cardíacos, diabetes e obesidade”, afirma Elaine Xavier de Almeida.

ALIMENTAÇÃO É ESSENCIAL

O jejum não é recomendado para a prática de qualquer tipo de exercício físico. O ideal é a ingestão dos alimentos que possuem carboidratos recomendados por um nutrólogo ou nutricionista que levará em consideração o tipo de atividade e o tempo de realização. No âmbito geral, antes do treino, o ideal é ingerir alimentos de baixo índice glicêmico, como pão integral, batata doce ou cereais. Eles promovem uma digestão mais lenta de forma que o açúcar é liberado no organismo aos poucos, mantendo a energia e o pique para malhar. Por sua vez, os alimentos com alto índice glicêmico, como açúcar refinado, arroz branco, bolo e biscoito são absorvidos rapidamente pelo sangue, podendo causar fadiga e sintomas de hipoglicemia.

Fonte: Revista Digital Ofertão